Autor: Dr. Rogério da Cunha Voser
CREF 003584-G/RS ESEF/UFRGS
Para Hellstedt, (1987) o fator importante para a qualidade da participação da criança nos programas esportivos, é a conduta dos pais. Podemos dizer que a presença do pai no ambiente esportivo do seu filho tem um papel extremamente importante. Ames e Archer (1988) acreditam que uma das funções dos pais é a orientação dos objetivos, sendo este um suporte de apoio e de compreensão ao longo deste processo. Contudo sabe-se que a realidade é diferente e a pressão é tão grande dos pais que muitas crianças acabam por abandonar precocemente o esporte.
Segundo Smith e Smoll (1988) as atitudes e condutas dos pais em relação à participação de seus filhos nas competições são as seguintes:
A) PAIS TREINADORES: Trata-se daquele pai que fica junto ao banco de reserva ou na volta da quadra, passando orientações aos atletas, sem estas estarem de acordo com a orientação do próprio treinador. Estas atitudes provoca uma confusão no comportamento da criança pois ela não sabe qual a orientação que ela deve seguir se é aquelas que foram passadas nos treinos pelo seu treinador ou se as que seu pai pede na hora da competição.
B) PAIS SUPER PROTETORES: São aqueles que se preocupam em demasias com os filhos, geralmente acontece com as mães dos alunos, pois em certas situações acham o esporte perigoso.
C) PAIS SUPER-CRÍTICOS: É o tipo de pais que nunca estão satisfeitos com o rendimento de seus filhos, estão sempre criticando e censurando, dão a impressão que é mais “o seu jogo”, “a sua prova” ou “o seu treino” do que a atividade do seu filho.
D) PAIS NERVOSOS QUE GRITAM: São aqueles pais que dão um espetáculo fora da quadra, pois estão sempre gritando e reclamando de tudo e de todos, inclusive do treinador.
E) PAIS DESINTERESSADOS: Estes pais tem a característica a sua ausência permanente das atividades esportiva dos seus filhos, talvez usam as escolinhas como um local para deixar seus filhos, e vão cumprir suas obrigações sociais.
Você é um destes tipos de pais? Pense! Converse com seu filho! Ele precisa de apoio e de reforço positivo.
Código de conduta dos pais no esporte
- Permaneça na área dos espectadores durante os jogos.
- Não aconselhe o técnico sobre como atuar.
- Não faça comentários depreciativos para técnicos, árbitros ou pais de atletas de ambos os times.
- Não tente treinar seu filho durante a competição.
- Não beba álcool nas competições nem chegue a uma competição após ter bebido muito.
- Torça para o time de seu filho.
- Mostre interesse, entusiasmo e apoio para seu filho.
- Controle suas emoções.
- Ajude quando solicitado por técnicos ou árbitros.
- Agradeça a técnicos, árbitros e as outras pessoas que dirigem o evento.
Fonte: American Sport Education Program (1994).
American Sport Education Program (1994). Sport parent. Champaign, IL: Human Kinetics.
HELLSTEDT, J.C. (1987) Sport Psychology at a ski academy: Teaching mental skills
to young atthletes, The Sport Psychologist, 1,56-68
Ames, C. & Archer, J. (1988). Achievement goals in the classroom; students’ learning strategies and motivation processes. Journal of Educational Psychology, 80, 260-267.
SMOLL, F.L. (1993). Enhancing coach-parent relationships in youth sports. In J. Williams (Ed.), Applied Sport Psychology. Personal Growth to Peak Performance. Arizona: Mayfield Publishing Company.
HELLSTEDT, J.C. (1987) Sport Psychology at a ski academy: Teaching mental skills
to young atthletes, The Sport Psychologist, 1,56-68
Ames, C. & Archer, J. (1988). Achievement goals in the classroom; students’ learning strategies and motivation processes. Journal of Educational Psychology, 80, 260-267.
SMOLL, F.L. (1993). Enhancing coach-parent relationships in youth sports. In J. Williams (Ed.), Applied Sport Psychology. Personal Growth to Peak Performance. Arizona: Mayfield Publishing Company.
Fonte desta Matéria:
27/11/2007
Artigo de Futsal: A Conduta dos Pais no Ambiente Esportivo
Artigo em pdf - http://www.futsalbrasil.com.br/2008/artigos/artigo3.pdf
27/11/2007
Artigo de Futsal: A Conduta dos Pais no Ambiente Esportivo
Artigo em pdf - http://www.futsalbrasil.com.br/2008/artigos/artigo3.pdf