MATÉRIA
ATUALIZADA ATÉ DIA 29 DE ABRIL DE 2015 – QUARTA-FEIRA – DIA INTERNACIONAL DA
DANÇA
RIO 2016 – PROBLEMAS NAS OBRAS DO
VELODROMO
MINISTÉRIO DO TRABALHO INTERROMPE PARTE DAS
OBRAS DO VELÓDROMO DO RIO
- Vistoria constata problemas na rampa de fuga utilizada pelos operários
na escavação do subsolo. Arena de tênis também tem problemas de segurança e
sofre embargo
- Considerada a maior preocupação dentre todas as obras de equipamentos
esportivos do Rio 2016, a construção do velódromo ganhou um novo problema.
Nesta quarta-feira, técnicos do Ministério do Trabalho fizeram uma visita
técnica no local e constataram irregularidades no que diz respeito à segurança
dos operários que trabalham na escavação do subsolo. Com o diagnóstico, as
obras foram interrompidas somente neste local até que a RioUrbe (Empresa
Municipal de Urbanização) e a Tecnolosolo Serviços de Engenharia (responsável
pela obra) encontrem uma solução. A construção do velódromo está atrasada em
relação às demais estruturas que estão sendo erguidas no Parque Olímpico, na
Barra da Tijuca.
- Para cumprir o pedido do MT, as
atividades, nesse ponto específico, precisaram ser interrompidas. Nas outras
áreas o trabalho prossegue normalmente. A solicitação será atendida até amanhã,
às 13h, como estipulado pelo Ministério do Trabalho à empresa Tecnosolo
Serviços de Engenharia - informou a RioUrbe, através de nota oficial.
- Procurado pelo GloboEsporte.com, o Ministério do Trabalho afirmou que
além dos problemas na rampa de fuga, foi verificada "a ausência de
proteção coletiva nos locais com risco de queda de trabalhadores, falta de
acesso seguro, acúmulo de material na borda dos taludes, inexistência de
projeto de escavação e falta de escoramento, além de laudo técnico que
comprovasse a estabilidade dos taludes."
- Outra obra do Parque Olímpico que apresentou problema foi a Arena de
Tênis. Segundo o Ministério do Trabalho, a falta de guarda-corpo (mureta de
proteção) no último andar da arquibancada para 10 mil lugares coloca em risco a
segurança dos operários. A obra foi embargada até a instalação do material. De
acordo com a RioUrbe, o problema será resolvido até sexta-feira.
- A arena de tênis começou a ser construída em novembro de 2013, com
recursos do governo federal e execução da prefeitura. A quadra principal terá
capacidade para 10 mil lugares, a 2 para 5 mil e a 3 para 3 mil. A sete quadras
menores terão capacidade para 250 pessoas. Outras seis serão para aquecimento.
O evento-teste será em dezembro de 2015.
- Já o velódromo, que abrigará as competições de ciclismo e paraciclismo
de pista, terá capacidade para 5 mil espectadores, sob um investimento de R$
118,8 milhões. O evento-teste será em março de 2016, e o local fará Centro
Olímpico de Treinamento (COT) após as Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio.
CONFIRA A
NOTA OFICIAL DA RIOURBE
- A RioUrbe esclarece que as obras do Velódromo Olímpico não estão
paralisadas. Durante visita ordinária realizada nesta quarta-feira (29/04), os
auditores do Ministério do Trabalho pediram melhorias na inclinação da rampa de
fuga utilizada pelos operários na escavação do subsolo do velódromo. Para
cumprir o pedido do MT, as atividades,
nesse ponto específico, precisaram ser interrompidas. Nas outras áreas o
trabalho prossegue normalmente. A solicitação será atendida até amanhã, às 13h,
como estipulado pelo Ministério do Trabalho à empresa Tecnosolo Serviços de
Engenharia.
- Na arena de tênis, o Ministério do Trabalho emitiu notificação
alertando para a falta de guarda-corpo no último andar da arquibancada para 10
mil lugares. As obras nesse ponto foram suspensas até a instalação do material,
o que será resolvido entre amanhã e sexta.
Os demais serviços na Arena, no nível zero estão em andamento
normalmente, como alvenaria, instalações.
As interrupções não impactam no cronograma de entrega das obras
Olímpicas.
VEJA A
NOTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO
- Auditores da SRTE/RJ verificaram risco grave e iminente à integridade
física dos trabalhadores em obras do Complexo Olímpico e decidiram, nesta
quarta-feira (29) pela interdição do serviço de escavação na obra do velódromo
e embargo da obra da arena de tênis 1.
- No velódromo foi verificada a ausência de proteção coletiva nos locais
com risco de queda de trabalhadores, falta de acesso seguro, acúmulo de
material na borda dos taludes, inexistência de projeto de escavação e falta de
escoramento, além de laudo técnico que comprovasse a estabilidade dos taludes.
Também foram interditados a serra circular e a betoneira do canteiro de obras.
- Na arena de tênis houve o embargo total da obra, por falta de proteção
contra quedas em diversos pavimentos, aberturas de piso e vãos de elevadores e
escadas de acesso desprotegidos.
- A empresas responsáveis pela obra foram notificadas a apresentar
documentação e deverão sanear as irregularidades para que os serviços sejam
liberados. Durante a paralisação dos serviços, os empregados devem receber como
se estivessem em efetivo exercício.
Fonte: globoesporte.com