* MATÉRIA ATUALIZADA *
ATÉ DIA 16-JULHO-2020 * QUINTA-FEIRA * DIA DO COMERCIANTE *
OLIMPIADA –
TOQUIO 2021
VEJA OS PRINCIPAIS ASSUNTOS RESCENTES
GOVERNADORA DE
TÓQUIO FALA SOBRE SUPERAÇÃO
Yuriko Koike - governadora de Tóquio |
- Com data confirmada para julho de 2021, as
Olimpíadas ainda são encaradas com certa resistência por parte da população
japonesa. Yuriko Koike, governadora recém-reeleita de Tóquio, porém, encara os
Jogos com uma outra visão. Em entrevista nesta, a governante afirmou que o
evento deve servir como símbolo da superação ao coronavírus.
- Quero sediar os Jogos como um símbolo do
mundo se unindo para superar essa situação difícil e de vínculos fortalecidos
entre a humanidade – disse Koike em entrevista.
- A governadora evitou dar um prazo para a
decisão final sobre a realização dos Jogos no ano que vem. Apesar de ter
mantido uma situação controlada durante a pandemia, Tóquio tem enfrentado um
novo pico de casos de coronavírus.
- Neste fim de semana, Thomas Bach afirmou
que teria sido mais fácil para o Comitê Olímpico Internacional cancelar as
Olimpíadas. Mas voltou a falar do compromisso da entidade para realizar o
evento.
- Cancelar os Jogos por força maior teria
sido mais fácil para o COI e teríamos a receita de seguros. Mas estamos lá para
organizar os Jogos, não para cancelá-los - disse Bach, em entrevista ao jornal
“L’Equipe”.
- As Olimpíadas foram adiadas por conta da
pandemia de coronavírus. A decisão de realizar os Jogos em julho de 2021 impôs
ao COI uma série de tarefas. Contratos, sedes e garantias a atletas e
delegações são os principais problemas logísticos, além do alto custo, em torno
de US$ 650 milhões, na casa dos R$ 3,5 bilhões.
- Na última passada, os relatórios apontaram
que o Tóquio 2020 estava perto de garantir todos os locais esportivos para
2021. O COI, porém, diz que ainda há um longo caminho pela frente. Apesar do
temor de que a pandemia de coronavírus não chegue ao fim até 2021, as
Olimpíadas estão previstas para o período de 23 de julho a 8 de agosto de 2021.
- Atual governadora de Tóquio, Yuriko Koike,
de 67 anos, venceu as eleições realizadas na última semana, reelegendo-se pelos
próximos quatro anos. No discurso após a confirmação da vitória, a líder da
capital japonesa prometeu realizar uma Olimpíada segura para os atletas e para
os residentes de Tóquio no próximo ano, além de seguir firme no combate ao
coronavírus.
PORTÕES
FECHADOS NÃO ESTÃO NOS PLANOS DO COI
Thomas Bach - presidente do COI |
- A cerca de um ano para o início das
Olimpíadas de Tóquio, adiadas para o dia 23 de julho de 2021, há muitas
incertezas sobre a realização dos Jogos. Encontrar uma maneira segura de seguir
com a competição em tempos de pandemia do coronavírus é a prioridade para o
Comitê Olímpico Internacional (COI). Mas realizar as Olimpíadas com portões
fechados não é uma medida em debate. Presidente do COI, o alemão Thomas Bach
rejeitou a hipótese de ter os Jogos sem torcedores.
- Os Jogos Olímpicos a portas fechadas são
claramente algo que não queremos. Portanto, estamos trabalhando para uma
solução para os Jogos Olímpicos, que por um lado salvaguarde a saúde de todos
os participantes e por outro lado também reflita o espírito olímpico - disse
Bach.
- As poucas competições que já retornaram
após a pausa da pandemia do coronavírus estão sendo realizadas a portas
fechadas, como as corridas da Fórmula 1 por exemplo. O COI, porém, mesmo antes
do adiamento das Olimpíadas já rejeitava a ideia de realizar os Jogos a portas
fechadas.
- A governadora de Tóquio, Yuriko Koike,
acredita que vai ser preciso um acordo internacional de viagem para garantir
que pessoas de todo o mundo, de torcedores a atletas, possam ir a Tóquio para
as Olimpíadas. Um período de quarentena para os viajantes não está descartado.
COI REPASSOU
R$ 537 MILHÕES PARA FEDERAÇÕES E COMITÊS NACIONAIS
- O Comitê Olímpico Internacional (COI)
revelou, nesta quarta-feira, que já repassou um total de U$S 100 milhões (o
equivalente a R$ 537 milhões ) a federações internacionais (que receberam U$S
63 milhões ou R$ 338 mi) e comitês olímpicos nacionais (que embolsaram U$S 36
milhões ou R$ 193 mi). A entidade máxima do esporte mundial informou ainda que
até o fim do ano está garantido mais um subsídio de U$S 150 milhões (R$ 806
milhões) aos comitês nacionais.
- O movimento olímpico passa por um desafio
sem precedentes. Pela primeira vez na história, o COI terá que organizar Jogos
Olímpicos adiados e temos que auxiliar todas as partes envolvidas durante esta
crise global. Esta nova situação demanda toda nossa solidariedade,
criatividade, determinação e flexibilidade. Circunstâncias extraordinárias
clamam por medidas extraordinárias - disse o presidente do COI, Thomas Bach.
- Na matéria publicada em seu site oficial, o
COI ainda listou as 15 federações que receberam de forma antecipada parte do
valor distribuído durante os Jogos Olímpicos, como a de tênis, natação e
atletismo.
- Entre os pontos específicos dos motivos do
repasse está a garantia que os programas e orçamentos alocados para o período
de 2017 a 2020 serão estendidos até os Jogos de 2021. Dentre os programas,
destaque para o apoio a equipes que estão classificadas para Tóquio 2020 ou
ainda brigam por uma vaga, as bolsas olímpicas Tóquio 2020 pagas a mais de 1600
atletas e o apoio a refugiados.
- O COI ainda lembrou que a Associação dos
Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC) confirmou, há um mês, um fundo de U$S 11,6
milhões para ajudar 206 comitês olímpicos em necessidade
SE VÍRUS
SOFRER MUTAÇÃO OLIMPIADAS PODERÃO SER ADIADAS
- Um assessor do alto escalão do governo
japonês afirmou nesta quarta-feira que as Olimpíadas de Tóquio terão de ser
adiadas novamente se o novo coronavírus sofrer mutação e ficar mais nocivo.
- Para Kiyoshi Kurokawa, um dos principais
conselheiros do premiê Shinzo Abe no enfrentamento da pandemia, tal situação
pode desencadear uma segunda onda de contágio.
- Eu acredito que o vírus esteja em mutação o
tempo todo. Ele pode ser tornar muito mais forte e resultar em uma segunda
onda. Os Jogos Olímpicos podem ser adiados de novo, mas eu não posso consigo
fazer previsões - disse Kurokawa.
- Apesar do temor, o assessor atribuiu a
recente subida de casos de Covid-19 em Tóquio à falha coletiva em seguir os
protocolos de segurança para evitar contágio.
- Eu acho que esses pequenos incidentes
acontecendo em Tóquio, esses novos casos são porque as pessoas não têm
respeitado as recomendações. Mas, se ocorrerem algumas mutações, será uma
história completamente diferente - complementou.
- Na segunda-feira, a governadora reeleita de
Tóquio, Yuriko Koike, disse que as Olimpíadas, programadas para serem
realizadas entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, devem ser organizadas como
um "símbolo da união mundial para superar o coronavírus".
ASSEMBLEIA DA
ONU APROVA MUDANÇA NO PERÍODO DA TRÉGUA OLÍMPICA
- A Assembleia Geral das Nações Unidas
aprovou, nesta sexta-feira, uma mudança no período de observação da Trégua
Olímpica. Com o adiamento das Olimpíadas e das Paralimpíadas para 2021, os dias
agora serão de 16 de julho até 12 se setembro. Ou seja, uma semana antes do
início dos Jogos Olímpicos até uma semana após o fim dos Jogos Paralímpicos.
- Essa decisão também é um forte sinal de
confiança de que esses Jogos Olímpicos serão a luz no fim do túnel escuro que a
humanidade está passando atualmente - disse o presidente do Comitê Olímpico
Internacional (COI), Thomas Bach.
- De acordo com a tradição que remonta aos
Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, iniciado em 776 aC, a Trégua Olímpica visa
garantir uma parada para todas as hostilidades, permitindo a passagem e
participação seguras de atletas e espectadores das Olimpíadas.
- A resolução foi adotada em dezembro de 2019
e seguiu as datas originais dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio. O
Comitê Olímpico Internacional (COI) reviveu a trégua olímpica em 1992, e, desde
então, é apresentada para cada edição dos Jogos.
- Como a disseminação mundial do COVID-19
traz mais dificuldades para as regiões que já enfrentam conflitos, continuamos
a ter esperança no poder do esporte de reunir pessoas de todo o mundo e ajudar
a alcançar a paz - disse Mori, presidente do Comitê Organizador de Tóquio.
- Os Jogos são uma celebração da unidade da
humanidade em toda a nossa diversidade. Atletas de todos os 206 comitês
olímpicos nacionais e da equipe olímpica de refugiados do COI gozam dos mesmos
direitos, respeitando-se e com as mesmas regras aplicáveis a todos, sem qualquer tipo de discriminação - disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional
(COI), Thomas Bach.
Fonte: COI – Comite Olimpico
Internacional
FUTEBOL
OLÍMPICO MASCULINO COMO TORNEIO SUB-24
- O Comitê Olímpico Internacional ( COI)
oficializou a extensão em um ano do limite de idade para os atletas que vão
participar do torneio masculino de futebol dos Jogos de Tóquio. A medida
permitirá a participação de atletas que terão 24 anos em 2021 na Olimpíada no
Japão.
- A medida condiz com o adiamento dos Jogos.
Antes previstos para serem disputados neste ano, precisaram ser postergados
pelo COI para 2021 em função da pandemia do coronavírus. Assim, uma série de
adaptações nos sistemas de qualificação e elegibilidade precisaram ser feitos.
E o comitê oficializou as mudanças, incluindo a do futebol masculino.
"Foi confirmado que os atletas que
tiveram direito a competir em julho de 2020 permanecerão elegíveis em julho de
2021. A idade máxima para o evento masculino é de 23 anos, mas para
Tóquio-2020, este será 24. Além disso, a regra de ter três atletas por equipe
sem restrições de idade permanece válido", anunciou o comitê sobre a
disputa do futebol masculino.
- A decisão do COI seguiu recomendação de
grupo de estudos da Fifa, que havia defendido em abril a manutenção da
elegibilidade para jogadores nascidos a partir de 1997, além do direito de se
convocar três atletas sem limitação de idade - o atacante Neymar indicou
anteriormente o desejo de disputar a terceira Olimpíada seguida. Na sequência,
o comitê havia indicado que aceitaria a sugestão agora oficializada, tornando o
evento de futebol masculino uma disputa sub-24.
- A medida tem grande impacto sobre a seleção
brasileira. Afinal, em março, na sua última convocação, André Jardine havia
convocado 11 jogadores que não poderiam ir à Tóquio em 2021 se o limite de ida não
fosse alterado. São eles: os goleiros Cleiton e Lucas Perri, os zagueiros
Gabriel, Luiz Felipe e Lyanco, os laterais Caio Henrique e Ayrton Lucas e os
meio-campistas Lucas Paquetá, Matheus Henrique, Maycon e Wendel. Fora dessa
relação, atletas como Bruno Guimarães e Gabriel Jesus também estarão elegíveis.
- Com o adiamento, a Olimpíada vai ser
disputada de 23 de julho de 2021 a 8 de agosto. A seleção brasileira conquistou
a medalha de ouro nos Jogos do Rio, em 2016.
Fonte: COI – Comite Olimpico
Internacional