MATÉRIA
ATUALIZADA ATÉ DIA 9 DE MARÇO DE 2015 – SEGUNDA-FEIRA – DIA INTERNACIONAL DO DJ
BASQUETE: DESAFIO DAS ESTRELAS MASCULINO
NBB BRASIL SUPERA NBB MUNDO E AMPLIA
VANTAGEM HISTÓRICA PARA 4 A 1
- Neste sábado (07/03), o
Ginásio Pedrocão foi completamente tomado pelo fãs do basquete para a edição
2015 do Jogo das Estrelas do NBB. Em meio a uma grande festa na Capital do
Basquete, que recebeu o evento festivo pela terceira vez, os quase 6.000
torcedores presentes foram premiados com uma grande vitória do NBB Brasil sobre
o NBB Mundo, pelo placar de 131 a 110.
- O resultado em solo francano
representou o quarto triunfo consecutivo dos brasileiros sobre os estrangeiros
no encontrou das estrelas do NBB, que agora tem placar geral de 4 a 1 para o
esquadrão verde-amarelo. A diferença de 21 pontos significou a segunda maior da
história do Jogo das Estrelas do NBB – a maior é de 23 pontos do NBB Brasil
sobre o NBB Mundo, em 2012, curiosamente também em Franca (SP).
- O NBB Brasil iniciou a
partida com tudo e abrindo logo 20 pontos no primeiro quarto (38 a 18). Já na
parcial seguinte, o Mundo deu o troco na mesma moeda e não só encostou no jogo
como passou à frente no placar (62 a 59). Mas os brasileiros foram superiores
na volta dos vestiários, venceram o terceiro quarto por 40 a 23 (93 a 81) e
somente administraram a boa margem adquirida anteriormente.
- Para sair de quadra vencedor,
o Brasil contou com atuação praticamente perfeita do armador Ricardo Fischer,
do Paschoalotto/Bauru, que apesar de ter sido vaiado durante a apresentação por
ser atleta do maior rival do Franca, mostrou estar à vontade no Pedrocão e anotou
um expressivo duplo-duplo de 26 pontos em 29 tentados (89,7% de aproveitamento)
e 13 assistências, números que os deram 42 de eficiência e o prêmio de MVP da
partida.
“Os brasileiros querem sempre
ganhar do NBB Mundo. É um jogo festivo, mas nós combinamos de dar o possível
para vencer o jogo. Eu entrei na partida bem confiante e, quando a primeira
bola caiu, vi que hoje seria meu dia e fui com tudo para cima, e foi algo
natural”, comentou Ricardo Fischer, o MVP mais jovem da história do Jogo das
Estrelas.
- Quem também se sobressaiu em
favor do esquadrão brasileiro foi o ala/pivô Guilherme Giovannoni, do
UniCEUB/BRB/Brasília, que saiu do banco e anotou 24 pontos, sendo 13 deles só
no terceiro quarto, e apanhou sete rebotes, junto do jovem ala dono da casa Léo
Meindl, do Franca Basquete, que em seu segundo Jogo das Estrelas na carreira
registrou 23 pontos e seis rebotes.
“Fico feliz demais com essa
festa. Franca é uma cidade que respira basquete, e sempre que tiver algum
evento desse tamanho vai lotar. Fiquei feliz demais em representar essa cidade
no Jogo das Estrelas e espero representa-los nas próximas edições do evento”,
declarou o dono da casa Léo Meindl, de 22 anos, que totalizou 24 de eficiência.
- Pelo lado do NBB Mundo, o
maior pontuador foi o ala norte-americano Shamell, do Mogi das Cruzes, que
marcou 23 pontos e ratificou seu posto de maior cestinha da história do Jogo
das Estrelas do NBB, agora com 152 pontos no total de suas sete participações,
média de 21,7 pontos por partida festiva, média inferior apenas a de seu
compatriota Robert Day, do Bauru, que possui média de 22,0 pontos por jogo.
- Mas quem merece bastante
destaque na equipe dos gringos é a dupla argentina do Flamengo formada pelo
experiente ala/pivô Walter Herrmann e pelo armador Nicolás Laprovittola. O
primeiro mostrou toda a classe de um campeão olímpico e anotou 21 pontos, sendo
18 deles em 18 tentados só no segundo quarto. Já Nico registrou 18 pontos,
pegou seis rebotes e distribuiu sete assistências, totalizando 25 de
eficiência.
O JOGO
- Apesar de ser uma partida
festiva, o NBB Brasil não estava para brincadeiras e começou a partida com
tudo. Fervendo nas bolas de 3 pontos, principalmente com Marquinhos e Ricardo
Fischer, autores de três e dois tiros longos, a equipe local não ficou
satisfeita com o 10 a 0 que abriu e estendeu sua vantagem para 19 pontos minutos mais tarde (25 a 16).
Os brasileiros estavam impossíveis e, com boas entradas de Giovannoni e Rafael
Mineiro, fechou o primeiro quarto com 20 pontos de frente: 38 a 18.
- Se o primeiro quarto foi do
Brasil, o segundo foi inteiro do NBB Mundo, que encostou no placar. E a reação
dos estrangeiros teve um líder: o experiente ala/pivô argentino Walter
Herrmann, do Flamengo. O campeão olímpico em 2004 estava extremamente
inspirado, não errou um arremesso sequer e anotou 18 pontos, essenciais para
que o time gringo vencesse a segunda etapa por incríveis 44 a 21 (maior
pontuação registrada por uma equipe na história do Jogo das Estrelas) e fosse
para o vestiário vencendo, por 62 a 59.
- Na volta do intervalo, o NBB
Brasil recuperou sua vantagem rápido, com boa atuação de Giovannoni (71 a 70),
no entanto, o time dos estrangeiros também não queria perder e seguiu
pressionando os brasileiros, deixando, assim, o duelo literalmente lá e cá”.
Mas os locais voltaram a ser superiores em quadra e não só recuperaram a
vantagem como abriram 12 pontos de frente (93 a 81).
- O último quarto não foi de
tanta festa assim dentro das quatro linhas. As duas equipes passaram a fazer um
jogo forte, físico, e inclusive com diversas faltas, já que o Mundo queria
reverter sua situação e o Brasil se manter com a ponta do placar. No final,
melhor para o time local do NBB Brasil, que soube aproveitar melhor seus ataques
para abrir 21 pontos de vantagem e vencer por 131 a 110.
Fonte: LNB e CBB - Confederação Brasileira de
Basquetebol