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ATUALIZADA ATÉ DIA 20 DE MARÇO DE 2015 – SEXTA-FEIRA – DIA DE INICIO DO OUTONO
BASQUETE SEM VAGA NA OLIMPÍADA DO RIO 2016
DÍVIDA PODE DEIXAR BASQUETE
BRASILEIRO SEM VAGA DIRETA NA OLIMPÍADA DO RIO
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A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) não pagou à Federação Internacional
de Basquete (Fiba) o convite recebido para o Mundial Masculino de 2014 e isso
está colocando em risco a presença das seleções nacionais masculina e feminina
nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
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Segundo o UOL Esporte apurou, a CBB ainda tem de quitar duas parcelas do valor
total de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,25 milhões) que se comprometeu a pagar em
troca da vaga na Copa do Mundo da Espanha de 2014, na qual a seleção terminou
no sexto posto. Por não ter conseguido a vaga na quadra na Copa América de
2013, a Confederação precisou abrir o cofre para o país não ficar fora de um
Mundial pela primeira vez.
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A segunda das parcelas, com valor de cerca de US$ 300 mil (R$ 983 mil), deveria
ter sido paga no mês de fevereiro. O dinheiro jamais caiu na conta da Fiba.
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Este é um dos motivos pelos quais a entidade internacional tem atrasado ao
máximo o anúncio de que o Brasil terá direito a uma vaga direta como país-sede.
A decisão deveria ter saído neste mês, mas a palavra final só será conhecida em
30 de junho, menos de dois meses antes da disputa dos Pré-Olímpicos. Fontes
ouvidas pelo UOL Esporte garantem que a Fiba pressiona a CBB de não dar a vaga
olímpica caso parte da dívida não seja quitada brevemente.
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Se a classificação automática não for garantida nos bastidores, as seleções
terão dura missão em quadra.
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No Pré-Olímpico Masculino de Monterrey (entre 25 de agosto e 6 de setembro), só
os dois primeiros garantem vaga no Rio, e os outros dois semifinalistas
precisarão disputar um Pré-Olímpico Mundial entre 4 e 11 de julho de 2016.
Campeões mundiais e com vaga olímpica já assegurada, os Estados Unidos não
jogarão a competição no México.
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No Pré-Olímpico Feminino, que acontece no Canadá entre 9 e 16 de agosto, só o
campeão garante classificação para a Olimpíada, com segundo, terceiro e quarto
colocados também precisando disputar a repescagem mundial em 2016. Assim como
no masculino, as americanas também já estão garantidas no Rio.
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A reportagem também tomou conhecimento que dirigentes do alto-escalão da Fiba
estão insatisfeitos com a atuação do CBB no basquete brasileiro e a falta de
ações para ajudar no desenvolvimento da modalidade no país. Alguns deles veem o
país na "lona" no que tange ao trabalho feito pela Confederação. O
fato de não haver um plano para a popularização do esporte também pesa
negativamente contra a entidade presidida por Carlos Nunes desde 2009.
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A reportagem apurou ainda que o secretário-geral da Fiba, Patrick Baumann,
estará no Brasil nas próximas semanas para discutir a questão envolvendo a CBB
com Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e da
Rio-2016, e George Hilton, ministro do Esporte.
Procurada pela
reportagem, a CBB se manifestou por meio de uma nota oficial:
"Tudo
o que foi acertado com a Federação Internacional de Basquete quanto ao
pagamento do convite para a Copa do Mundo de 2014 está em curso. Com relação à
questão da vaga olímpica, a não definição atrapalha a programação das Seleções
Brasileiras Masculina e Feminina, mas somente a Fiba pode responder os motivos
pelos quais ainda não tomou uma decisão. A entidade máxima do basquete mundial
marcou para o dia 30 de junho o anúncio se o Brasil terá ou não a vaga nos
Jogos Olímpicos do Rio, em 2016".
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Desde a última edição da Olimpíada, em
2012, a Fiba mudou o critério de alocação de vagas para os Jogos. Agora, o
país-sede não tem mais a classificação assegurada automaticamente. Antes,
precisa cumprir com uma série de requisitos impostos pela entidade como o nível
de desenvolvimento do esporte no país, tradição da modalidade, resultados
recentes e situação administrativa.
Fonte:
UOL Esporte