18.4.15

RIO 2016 – OLIMPIADA PREOCUPA



Rio 2016 
MATÉRIA ATUALIZADA ATÉ DIA 18 DE ABRIL DE 2015 – SÁBADO – DIA DO AMIGO
RIO 2016 – OLIMPIADA PREOCUPA
PERSPECTIVAS SOMBRIAS NOS JOGOS DO RIO 2016
- Bristol (EUA) – Sinto-me desencorajado ao ler na imprensa internacional notícias sobre poluição nos diversos corpos d’água que, diretamente ou indiretamente, estarão envolvidos na Olimpíada de 2016, enquanto peixes mas uma vez morrem na lagoa Rodrigo de Freitas.
- Mas as notícias na imprensa brasileira, mais especificamente sobre andamento das obras e orçamentos, tampouco chegam a entusiasmar.
- Na verdade, chegam a prever que erros do passado estão a caminho de se repetir no futuro.
- Os dois principais pólos olímpicos, o Parque Olímpico da Barra e o Complexo Olímpico de Deodoro, que reunirão nada menos do que 27 modalidades esportivas, estão com atrasos que vão de duas a dez semanas.
- Algumas das obras mais atrasadas estão também entre as mais importantes, como o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis. O Velódromo está com cinco semanas de atraso. No Centro Olímpico de Tênis, o Tribunal  de Contas da União constatou um atraso de seis semanas e “falta de planejamento”.
- O TCU registrou um “risco sinificativo das obras não cumprirem os prazos previstos”.
- O pior é o que vem em seguida. O TCU diz que os “atrasos representam riscos de prejuízos futuros”.
Prejuízos para quem? Para o governo federal, claro.
- O TCU pediu à Comissão Organizadora da Olimpíada  de 2016, presidida pelo inefável senhor Carlos Arthur Nuzman – o mesmo que é presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e que já nos deu as confusas contas do Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007 – documentos sobre contratos  e recebeu uma recusa, sob a justficativa de que “há cláusulas contratuais confidenciais”.
- Aqui del Rey! Se, ao fim e ao cabo, o eventual ônus financeiro cairá sobre os ombros do governo federal, como estipula a Lei 12.035/09 (Ato Olímpico), como é que o Comitê Organizador da Olimpíada pode negar documentos ao Tribunal de Contas da União? Ainda mais quando já se notam indícios de superfaturamento, de alterações em especificações, tornando os projetos mais caros, e de especulação imobiliária em obras como as da Vila Olímpica e do Campo de Golfe (o  tal que o prefeito Eduardo Paes “odeia”)?
- Esta brincadeira ainda vai custar caro. A quem? Ao contribunte.
Fonte: joseinaciowerneck