MATÉRIA
ATUALIZADA ATÉ DIA 27 DE JUNHO DE 2015 – SÁBADO – DIA NACIONAL DO PROGRESSO
RIO 2016 - JOGOS OLIMPICOS
RJ RETOMA LIMPEZA DA BAÍA DE GUANABARA 45 DIAS
ANTES DE TESTE OLÍMPICO
- O governo do Rio de Janeiro vai, enfim, retomar a limpeza da Baía de
Guanabara. Na próxima quarta-feira –45 dias antes do último evento-teste de
vela para a Olimpíada-- voltarão a circular no local das competições olímpicas
dez barcos adaptados para a coleta de lixo flutuante.
- O trabalho dos chamados ecobarcos havia sido suspenso há quatro meses.
Alegando falta de pagamento, duas empresas responsáveis pelos serviços de
limpeza da baía deixaram de fazer a coleta de resíduos na Guanabara,
despertando um alerta na organização da Rio-2016.
- A sujeira na baía é preocupação constante do COI (Comitê Olímpico
Internacional) segundo o próprio presidente do órgão, Thomas Bach. Velejadores
brasileiros e estrangeiros já afirmaram que a presença de lixo das raias das
regatas pode afetar o resultado das competições da Rio-2016.
- O governo do Rio de Janeiro sabe disso. Por isso, de março a junho, ele
pôs em dia os pagamentos atrasados com as empresas operadoras do ecobarcos
visando à retomada da limpeza da Guanabara.
- Neste período, a SEA (Secretaria Estadual do Ambiente) também
reformulou o esquema de coleta de resíduos flutuantes. Em março, quando as
empresas pararam de trabalhar por falta de pagamento, a própria secretaria
declarou que a limpeza da Guanabara, da forma que estava sendo realizada, era
ineficiente: "para inglês vez", informou o órgão.
- Agora, segundo a SEA, os ecobarcos navegarão com caçambas de lixo
acopladas a eles para aumentar a capacidade de transporte de lixo. Passarão a
trabalhar também nos finais de semana e, além disso, terão sua circulação
orientada por uma sistema de gerenciamento, que está em fase de contratação.
- Ressalta-se que, quando o Rio candidatou-se a sede dos Jogos de 2016, o
governo do Estado prometeu tratar até 80% do esgoto que é despejado na Baía de
Guanabara. A meta já foi descartada pelo governador Luiz Fernando Pezão.
Fonte: UOL e COB – Comite Olimpico Brasileiro