MATÉRIA ATUALIZADA ATÉ DIA 16 DE JANEIRO DE 2016 – SÁBADO – DIA DO
CORTADOR DE CANA
RIO 2016 – INAUGURADA A ARENA CARIOCA
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ARENA CARIOCA 1 É INAUGURADA OFICIALMENTE NO PARQUE OLÍMPICO DA
BARRA
- Palco das competições de basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi
em cadeira de rodas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Arena
Carioca 1 foi inaugurada oficialmente nesta sexta-feira (15.01). O evento
contou com a participação do secretário executivo do Ministério do Esporte,
Marcos Jorge, do secretário nacional de alto rendimento, Ricardo Leyser, do
prefeito Eduardo Paes e do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos
Arthur Nuzman.
- Durante a cerimônia, Nuzman recebeu das mãos do prefeito a chave da
instalação, a terceira a ser entregue no Parque Olímpico da Barra – as outras
duas foram a Arena do Futuro e o Centro Internacional de Transmissão (IBC, em
inglês). Estavam presentes também as jogadoras da seleção brasileira feminina
de basquete, que iniciam ainda nesta sexta a disputa do Torneio Internacional
Feminino de Basquete, evento-teste da modalidade, na própria Arena Carioca 1.
“Este é um dos ícones dos Jogos Olímpicos. É uma arena extraordinária e
vai ser palco de jogos espetaculares de basquete”, elogiou Nuzman.
- Depois que as atletas retiraram a cobertura da placa oficial da
instalação, em ato simbólico de inauguração, o secretário Marcos Jorge exaltou
a importância da entrega mais de seis meses antes dos Jogos. “É mais uma
demonstração de que os Jogos Rio 2016 são o ponto focal do Ministério do
Esporte, como quer a presidenta Dilma Rousseff. Estamos confiantes de que serão
as melhores Olimpíadas da história”, afirmou.
- Construída por meio de Parceria Público Privada (PPP), a Arena Carioca
1 recebeu investimento federal para aquisição, instalação, operação e
manutenção do sistema de ar condicionado. O repasse foi de R$ 58,5 milhões e
contempla também os sistemas das Arenas Cariocas 2 e 3.
“A climatização é um diferencial. A questão da temperatura para a prática
do esporte em alto rendimento é importante e é uma infraestrutura que o Brasil
vai passando a ter. Cada vez mais teremos arenas climatizadas com o conforto
necessário para o rendimento”, avaliou Ricardo Leyser.
Evento-teste
- A partir desta sexta, a Arena Carioca 1 passará por seu
primeiro teste oficial. Brasil, Argentina, Austrália e Venezuela disputam o
Torneio Internacional de Basquete feminino dentro de quadra, enquanto o Comitê
Rio 2016 avalia a área de competição, os voluntários, a área médica e a de
resultados.
“Entre as áreas que vão funcionar no modelo dos Jogos estão a arena de
competição, a força de trabalho, equipamentos esportivos, voluntários e exames
antidoping”, detalha Paulo Villas Boas, líder de competição do basquete no
Comitê. Segundo ele, no entanto, o piso ainda será modificado até os Jogos. “A
quadra no evento-teste será oficial da Federação Internacional de Basquete
(Fiba), mas ainda não é o piso que usaremos no Rio 2016”, pondera.
- Ainda em janeiro, a Arena Carioca 1 voltará a ser testada com outros
eventos. De 20 a 23, o espaço recebe a Copa do Mundo de Halterofilismo,
competição que vale vaga para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Depois, em 30 e
31 de janeiro, será a vez da luta olímpica feminina tomar conta do espaço para
o evento-teste da modalidade.
EVENTO
TESTE FOI OFUSCADO PELAS BRIGAS DAS EQUIPES COM A CBB
- Começou nesta sexta-feira (15), no Parque Olímpico da Barra da Tijuca,
o primeiro evento-teste dos Jogos Olímpicos Rio-2016 no ano. No entanto, não há
disputa esportiva ou inauguração de arena que apareça entre os assuntos mais
comentados do torneio de basquete feminino entre Argentina, Austrália, Brasil e
Venezuela. Em uma competição que já estava esvaziada por outros motivos, o caos
esportivo da seleção anfitriã virou o assunto mais relevante.
- Em dezembro de 2015, os clubes que disputam a LBF (Liga de Basquete
Feminino) romperam com a CBB (Confederação Brasileira de Basquete). Entre as
reivindicações das equipes estava uma participação mais efetiva na gestão da
seleção, o que não foi atendido.
- Por causa do embate, os times resolveram boicotar o evento-teste e
impediram que sete jogadoras convocadas pelo técnico Antônio Carlos Barbosa se
apresentassem à equipe nacional. O treinador sofreu para fechar um elenco para
o evento-teste – duas atletas foram convocadas às pressas, e o grupo só foi
fechado durante os treinos.
"Acho que a reivindicação tem algumas coisas justas, mas fui um
pouco contra a maneira e o momento. Os clubes estão pedindo um pouco mais de
entrosamento e querem ser mais ouvidos, e nisso eles têm razão. Mas neste
momento, proibir uma jogadora de vestir a camisa do país dela é um pouco
cruel", avaliou a ex-jogadora Hortência.
"É um momento que a gente espera que passe logo", disse a
também ex-jogadora Janeth. "Vejo egos. Quem abaixar um pouco mais vai
ajudar a melhorar as coisas. Sempre achei que a conversa é o caminho",
completou.
- O principal problema para a seleção brasileira é que não há sinal de
conciliação. Ao contrário: depois do evento-teste, a relação ruim entre CBB e
clubes vai ser o tom da preparação do país para os Jogos Olímpicos.
"Não teremos mais convocações até acabar a temporada. Aí as
jogadoras ficarão sem contratos e nós não teremos mais problemas. Acho que
agora acabou. A história já foi", opinou Hortência.
Fonte: Ministerio do Esporte