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MATÉRIA ATÉ DIA 25-SETEMBRO-2020 * SEXTA-FEIRA * DIA NACIONAL DO TRÂNSITO
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FUTEBOL - CBF -
RETORNO DO
PÚBLICO
VEJA A POSIÇÃO DOS
20 CLUBES DA SÉRIE “A”
- CBF convocou reunião com clubes da Série
A para discutir retorno do público aos estádios.
- Governo aprova estudo da CBF para 30% de
público em estádio e diz que percentual "pode ser aumentado".
- A maioria dos clubes é a favor da volta
dos torcedores nos jogos de futebol. Entretanto, a dificuldade está em
encontrar o equilíbrio e respeito à isonomia da - O ge ouviu o posicionamento
oficial dos 20 times da primeira divisão do futebol nacional sobre o debate.
- Confira abaixo a opinião de cada clube
envolvido na discussão.
ATHLETICO-PR
- O CAP precisa saber em detalhes as
condições para poder opinar e decidir.
ATLÉTICO-GO
- Eu sou a favor, porque eu acho
hipocrisia em relação a muitos outros segmentos. Mas com toda a segurança
possível. Ninguém pode ser privilegiado. Se no Rio for liberado e em Goiânia
não for, não pode acontecer. Tem que ser para todos ou para ninguém. Com toda
segurança, 30% do público, ninguém senta perto um do outro. Mas também não vou
morrer se não tiver torcida. Porque eu também não quero correr riscos. Só se
tiver total segurança para todos - concluiu Adson Batista, presidente do
Dragão.
ATLÉTICO-MG
- O Atlético apoia a volta do público aos
estádios, desde que esteja dentro de todos os protocolos e obedeça as
recomendações das autoridades de saúde. Além disso, o clube só apoia se a
decisão valer para todos os clubes, estádios e cidades - afirma o presidente
Sergio Sette Camara.
BAHIA
- Os presidentes não têm muito o que
concordar ou discordar da volta do público. Esta é uma decisão das autoridades
sanitárias, que é quem entende do assunto. Senão nós vamos ficar opinando se
tem risco ou se não tem risco de contágio, com quantas pessoas pode contagiar
ou não. Eu acho que essa não é a discussão. No dia em que as autoridades
definirem que existe segurança sanitária para levar o público aos estádios, vamos
voltar. Enquanto não liberarem, não vamos voltar. Nem fazer "lobby"
ou insistência contra as decisões técnicas - diz Guilherme Bellintani,
presidente do Bahia.
BOTAFOGO
- O Botafogo defende o princípio da
isonomia, uma premissa básica quando se fala em competição. É uma discussão que
precisa contemplar o coletivo, ou seja, todos os clubes e os cenários
vivenciados em todo o país, sob os mesmos critérios. É imprescindível que haja
o respaldo dos órgãos de saúde e que ocorra sem açodamentos.
CEARÁ
- Somos a favor. Vou deixar a Federação de
Futebol tratar do tema. Mas eles fazem o protocolo e levam ao governo - explica
Robinson de Castro, presidente do Ceará.
CORINTHIANS
- O Corinthians só aceita a volta do
público aos estádios se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade,
independente do estado ou cidade. Se não forem as mesmas condições pra todos
não entraremos em campo - afirma Andrés Sanchez, presidente do Corinthians.
CORITIBA
- O Coritiba defende a igualdade na tomada
de decisão e acredita que a medida definida deve valer para todos, respeitando
a isonomia competitiva. O clube defendeu o retorno aos treinos de maneira
segura e inclusive contratou um médico infectologista que contribuiu com o
desenvolvimento de um protocolo de saúde, entendendo a responsabilidade das
instituições sobre o atual cenário de pandemia e, ainda que esteja atento à
situação e seus desdobramentos, reforça que a saúde e segurança devem ser
consideradas como prioridade em relação ao retorno do público aos estádios.
FLAMENGO
- O clube não vai se manifestar antes da
reunião.
FLUMINENSE
- Nossa posição é de aguardar a proposição
da CBF, debater e decidir em colegiado. Este é um tema de todos e não só do
Fluminense, motivo pelo qual vamos debater com os coirmãos e avaliar a
percepção de todos - diz Mário Bittencourt, presidente do Fluminense.
FORTALEZA
- São 11 cidades que recebem a Série A.
Portanto, são 11 municípios que tem que aprovar o retorno. Eu sou a favor da
volta desde que ocorra ao mesmo tempo para todos - conta o presidente do
Fortaleza, Marcelo Paz.
GOIÁS
- Esse tema de volta do público aos
estádios, eu entendo que tem que ser intensamente discutido. Várias atividades
econômicas no Brasil já estão, gradativamente, retornando. Foi assim com bares
e restaurantes, tem sido com cinemas e teatros. Inevitavelmente, deverá
acontecer no futebol. Isso vai acontecer de maneira desigual de estado para
estado. E isso vai gerar um problema muito sério no futebol. Se, por exemplo,
no Rio de Janeiro volta e Goiás não volta. Isso com certeza vai gerar um
desequilíbrio esportivo. Isso é muito sério, porque a gente perde um pouco da
competitividade. Sabemos da importância que tem um público impulsionando o seu
clube. A gente tem que deixar isso nas mãos das autoridades governamentais
voltadas para a saúde. Eu sou defensor da opinião de que o público deve sim
voltar, de forma lenta e gradativa - conclui Marcelo Almeida, presidente do
Goiás.
GRÊMIO
- O Grêmio é a favor. Com isonomia e
processos sanitários uniformes e seguros, com pouco público. Progressivo, a
começar com 10%. Nós não vamos gestionar as liberações - garante o presidente
do Grêmio, Romildo Bolzan.
INTERNACIONAL
- A definição sobre a presença de público
nos estádios passa pelos órgãos de saúde. Não cabe aos clubes essa decisão. O
que precisamos preservar é a isonomia do campeonato. Quando tivermos as
condições necessárias dentro dos protocolos de segurança que se libere para
todos clubes - diz Alexandre Chaves Barcellos, vice-presidente do Inter.
PALMEIRAS
- O Palmeiras defenderá sempre a isonomia
de condições para todos os clubes. A presença da torcida deve se aplicar para
todos os clubes ou para nenhum.
RB BRAGANTINO
- Nosso posicionamento é que vamos
aguardar a reunião e os projetos dos especialistas para analisar quais medidas
tomar. Tendo a liberação, precisamos analisar todos os dados para saber até
onde conseguimos organizar uma volta segura.
SANTOS
- A expectativa do Santos FC é a liberação
de público ao mesmo tempo para todos os 20 Clubes da Série A, para que não haja
desequilíbrio com os times. Somos favoráveis, desde que valha para todos os
clubes, evitando assim vantagens para poucos e obviamente a presença de torcida
mesmo que para 30% de lotação certamente haverá mais motivação dia jogadores -
conta José Carlos Peres, presidente do Santos.
SÃO PAULO
- O Tricolor deixou claro que considera
prematura a volta de público aos estádios. E que considera fundamental que,
caso isso ocorra, seja uma decisão válida para todos os times do Brasil.
SPORT RECIFE
- Eu sou a favor. Fomos quem levantou
primeiro essa possibilidade, inclusive já temos um projeto para a abertura dos
estádios. Somos a favor. Agora, se o governo do estado barrar, eu não acho
justo jogarem todos os clubes com público e só Pernambuco sem dar o direito do torcedor
ir ao estádio - afirma o presidente do Sport, Milton Bivar.
VASCO
- Sou favorável à volta do público apenas
se isso estiver liberado em todos os estados, porque acho errado criar
desequilíbrio esportivo - conclui Alexandre Campello, presidente do Vasco.
Fonte: CBF -
Confederação Brasileira de Futebol