MATÉRIA ATUALIZADA ATÉ DIA 6 / JANEIRO / 2022 –
QUINTA-FEIRA – DIA DE SANTO REIS
CORRIDAS - STOCK CAR
RETROSPECTIVA DE 2021
- O ano de 2021 na Stock
Car ficou marcado por importantes mudanças no formato da categoria. A longa
parceria de transmissão com a Globo na TV aberta, que existia desde 1999 e
vinha com cada vez menos espaços na grade, foi encerrada e o campeonato ganhou
uma nova casa: a Band, o que também implicou em alterações importantes no
formato do fim de semana. A
- No primeiro ano da
gestão de Fernando Julianelli, que assumiu o posto de diretor-executivo,
substituindo Carlos Col, a Stock Car também ganhou outras alternativas de
transmissão além da TV aberta, como a manutenção do SporTV como parceiro na TV
por assinatura e o YouTube surgindo como opção no streaming, de graça. Sem
contar outros acordos digitais para a exibição do campeonato no resto do mundo.
- Ainda sofrendo pelo
impacto da pandemia de Covid-19, o início do campeonato aconteceu sem a
presença do público e o calendário teve dois desfalques relevantes: as
ausências da Corrida de Duplas e da Corrida do Milhão, os principais eventos da
categoria. A prova milionária não era realizada desde 2009.
- E para se encaixar
novamente nas transmissões em TV aberta, o formato das corridas sofreu um
tremendo baque. A corrida 1 passaria a ter 25 minutos, enquanto a corrida 2
seria de apenas 20. O esquema funcionou apenas na abertura da temporada, em
Goiânia, com provas que acabaram marcadas mais por interrupções do que as
disputas em si.
- Outro fato que chamou
atenção no novo formato é o intervalo curtíssimo entre as corridas, nas quais
os pilotos seguiam nos carros em "voltas frias" e promoviam a
inversão dos 10 primeiros colocados ainda em pista para a largada da segunda
disputa. A ideia também foi para se encaixar na janela de televisão.
- A partir da etapa de
Interlagos, em maio, as corridas tinham a duração de 30 minutos cada. Não
chegou a ser como o formato dos anos anteriores, com 40 + 30, mas manteve
sucesso e seguiu sendo utilizada até o fim da temporada, inclusive na final,
que tradicionalmente era marcada por ser uma etapa única.
- O calendário também
ficou marcado pelas rodadas duplas em dias consecutivos. Ainda batalhando para
manter a programação em bom número, a categoria realizou corridas nos sábados e
domingos no Velocittá, em junho, e em Goiânia, em setembro.
- Afastado desde 2019, o
público retornou aos autódromos já na reta final da temporada, primeiramente na
etapa de Santa Cruz do Sul, em novembro, e também na final, em Interlagos, no
mês de dezembro. A organização anunciou, em ambas ocasiões, a obrigatoriedade
de ao menos uma dose da vacina contra Covid-19.
- E a Covid-19 acabou
mudando o grid ao longo da temporada. Ricardo Maurício, que entrou em 2021 como
atual campeão, foi forçado a perder a rodada dupla de Interlagos, em maio, pela
infecção, e foi substituído pelo português António Félix da Costa, que chegou a
vencer uma das corridas. Gustavo Frigotto e Sérgio Jimenez também foram
forçados a perder provas pela doença.
- Além de Da Costa,
outras participações especiais no grid em 2021 foram de Eduardo Barrichello e
Pietro Fittipaldi. Dudu substituiu o argentino Matías Rossi nas etapas de
Cascavel e Curitiba por conta das restrições de entrada e saída da Argentina
que atrapalharam o dono do carro #117. Já o ex-F1 Pietro substituiu Tony Kanaan
na etapa de Goiãnia, já que o campeão da Indy 500 de 2013 tinha obrigações
contratuais nos Estados Unidos.
Fonte: Stock-Car Brasil