MATÉRIA ATUALIZADA ATÉ DIA 16 DE JANEIRO DE 2015 * SEXTA-FEIRA – DIA
DO CORTADOR DE CANA
CIRCUITO MUNDIAL DE VÔLEI DE PRAIA
SEM GRANA BRASIL DESISTE DE SEDIAR ETAPA PELA 1ª VEZ DESDE 1989
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Mesmo com toda a sua tradição no vôlei de praia, o Brasil não será sede de uma
etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia pela primeira vez na história desde
a criação em 1989. A Confederação Brasileira de Vôlei alega que passa por um
processo de transição na diretoria e que não conseguiu parceiros para arcar com
os custos do evento que gira em torno de R$ 2 milhões.
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A decisão de não ser sede foi tomada no mês de outubro do ano passado. Os
eventos do vôlei de praia costumam ser custeados pela CBV em conjunto com o
governo do estado ou a prefeitura do local.
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De acordo com assessoria de comunicação da entidade, são necessários de R$ 1,5
mi a R$ 2 mi para investir na estrutura necessária como montagem da arena,
ambulância, quadro pessoal, custos operacionais e até locação de areia nas
cidades que não são litorâneas.
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O município de Barueri, que foi sede em 2014, estava cotado para receber os
jogos novamente em 2015, mas a etapa não foi bem avaliada pela direção da CBV
por não ficar a altura do padrão exigido.
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Outro fato alegado pela CBV para a desistência brasileira é o momento de
transição que a entidade atravessa desde que estouraram os escândalos de
corrupção. Vários setores estão sendo reformulados e o presidente Ary Graça
renunciou ao cargo.
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De acordo com a CBV, a Federação Internacional determinou que a etapa deveria
acontecer no Brasil no mês de março. Dessa forma, não haveria tempo suficiente
para a organização da competição diante das mudanças na diretoria.
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Em dezembro do ano passado, a CBV já havia anunciado a desistência de receber
as finais da Liga Mundial, em julho. A
entidade justificou a desistência em solidariedade ao técnico Bernardinho e
demais jogadores punidos pela FIVB por causa de confusão em partida contra a
Polônia no Mundial de 2014.
Fonte: Confederação Brasileira de Voleibol