20.9.17

VOLEI MASCULINO – SEMPRE NA PONTA




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- MATÉRIA ATUALIZADA ATÉ DIA 20 de SETEMBRO de 2017 – QUARTA-FEIRA -
VOLEI MASCULINO – SEMPRE NA PONTA
seleção masculina vôlei pentacampeã copa dos campeões (Foto: Divulgação / FIVB)
SELEÇÃO EXALTA COMPROMISSO E ENTROSAMENTO
- No primeiro ano sob o comando de Renan, jogadores ficam reunidos por mais de três meses, terminam temporada como seleção mais vitoriosa, e encaminham mais um ciclo olímpico de sucesso
Após título, seleção exalta compromisso e entrosamento: Após título, seleção exalta compromisso e entrosamento:
- O primeiro ano de Renan Dal Zotto no comando da seleção brasileira masculina de vôlei foi quase perfeito. O time saiu como campeão da Copa dos Campeões e do Sul-Americano, e ficou com o vice na Liga Mundial. O elenco permaneceu reunido por mais de três meses e foi a única equipe a jogar praticamente com força máxima todos os torneios do ano. Para Maurício Souza, central titular do time, a manutenção da base campeã olímpica trouxe ainda mais entrosamento para a seleção:
- Eu sou sempre a favor de ter um time base. Para ganhar identidade, entrosamento, para isso precisamos de continuidade. Acho que o Renan que sabe o que faz. Quanto mais você trabalha com a pessoa, mais entrosamento tem. Nos entendemos no olhar - disse o central de 2,07m de altura.
seleção masculina vôlei pentacampeã copa dos campeões (Foto: Divulgação / FIVB) seleção masculina vôlei pentacampeã copa dos campeões (Foto: Divulgação / FIVB)
- Além do entrosamento entre os titulares, a base formada por Lucão, Bruninho, Maurício Borges, Maurício Souza, Lucarelli e Wallace se manteve após o ouro olímpico, outro ponto elogiado pelos próprios jogadores foi a empolgação de defender a seleção. Entre as dez principais equipes do mundo, o Brasil foi a única a manter praticamente 100% de sua força durante toda a temporada de jogos, entre início de junho e setembro. Bruninho, mais experiente do atual elenco, com 11 temporadas pela seleção, explica:
- Muitas vezes o atleta de outros países não tem a mesma empolgação que nós temos por representar o país. A Itália ficou em último na Liga, nem sei qual seria a reprcussão se nós nem chegarmos na fase final. A Itália ficou em último porque os jogadores não quiseram participar - lembrou Bruninho.
- Mas tudo tem seu lado ruim. Com o comprometimento total durante tanto tempo, os principais atletas acabam sem tempo para tirar férias. Como o fim da temporada de clubes praticamente colocou no início dos jogos da seleção, e os times já estão reunidos neste mês de setembro, os principais atletas do país não tiveram tempo para descansar:
- Eu não vou ter férias. Descansei um pouco, bem pouco, após a temporada de clubes, mas agora eu vou fazer uma cirurgia, tirar os dentes do ciso, mas já tenho que voltar ao clube, já tem o Campeonato Paulista, Superliga... - disse Lucão, que está no Sesi-SP.
ANÁLISE
- Primeiro ano de Renan na seleção é positivo, mas renovação preocupa
- A Rússia só colocou força máxima no Campeonato Europeu, enquanto a França usou tudo que podia na Liga Mundial, mas foi com uma equipe mais fraca na Copa dos Campeões. Os EUA usaram time misto na Liga, mas com equipe quase completa na Copa, ficaram em quarto. A Itália não teve seus dois principais jogadores e decepcionou na Liga, mas até foi bem na Copa, ficando em segundo. A grande decepção do ano foi a Polônia, que focou toda a força no Campeonato Europeu, quando sediou o evento, mas sequer chegou às quartas de final.
SELEÇÃO SÓ EM MAIO DE 2018
- Em maio do ano que vem, a seleção se reúne novamente para a Liga Mundial. A principal competição da temporada é o Campeonato Mundial, em julho, em que o Brasil tenta o tetracampeonato, levou o título em 2002/06/10, e acabou com o vice em 2014
Fonte: CBV - Confederação Brasileira de Voleibol