MATÉRIA ATUALIZADA ATÉ DIA 16 DE JANEIRO DE 2015 * SEXTA-FEIRA – DIA
DO CORTADOR DE CANA
CBV - VÔLEI RETOMA PATROCÍNIO COM BB
APÓS ASSINAR ADITIVO, CBV E
BANCO DO BRASIL RETOMAM PARCERIA
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Rio de Janeiro (RJ) - A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Banco do
Brasil se entenderam e confirmaram em um comunicado divulgado nesta
segunda-feira que o patrocínio da estatal está mantido. Suspenso após o
escândalo de corrupção que atingiu a entidade que rege a modalidade no país, o
acordo foi fechado após o órgão ter assinado o aditivo redigido pela
instituição financeira no contrato já existente.
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“A CBV nunca pensou em encerrar o patrocínio, mas tinha ciência de que
precisava racionalizar gastos, melhorar o controle e desenvolver uma gestão que
pudesse gerar ainda mais conquistas e ainda mais orgulho aos brasileiros. Nós
temos esse compromisso não só com o Banco do Brasil, mas com nossos outros
parceiros, nossos atletas, e o mais importante, o compromisso com o amante do
voleibol”, afirmou o presidente da entidade, Walter Pitombo Larangeiras.
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Os pagamentos estavam suspensos desde dezembro do ano passado, quando a
Controladoria Geral da União (CGU) divulgou um relatório apontando
irregularidades em 13 contratos da CBV que, juntos, somavam R$ 30 milhões..
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Na ocasião, a CGU divulgou que parte dos bônus oferecidos pelo patrocinador não
eram pagos pela CBV aos jogadores e à comissão técnica. De acordo com o
relatório do órgão federal, as irregularidades ocorreram no período entre 2010
e 2013, simultaneamente a um aumento de despesas administrativas e operacionais
maiores que os índices de inflação, alegando a contratação de empresas de
dirigentes e de seus parentes. O presidente da entidade esportiva nestes anos
era Ary Graça, atual mandatário da Federação Internacional de Voleibol (FIVB).
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Em resposta às irregularidades, o Banco do Brasil exigiu que a CBV implantasse
medidas no período de 90 dias. Entre elas estavam: um novo Regulamento de
Contratações, a criação de um Comitê de Apoio ao Conselho Diretor da CBV, com
participação de representantes da comunidade do vôlei, a reformulação do
Conselho Fiscal, a definição de parâmetros para pagamento de bônus de
performance a atletas, a criação da Ouvidoria e a implementação de medidas que
busquem ressarcir a CBV de serviços contratados sem a devida comprovação de
execução.
CONFIRA O
COMUNICADO DA CBV NA ÍNTEGRA:
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Desde dezembro CBV trabalha para a implantar um novo modelo de gestão com maior
controle dos recursos pela comunidade do voleibol e pelo patrocinador. Nos
aditivos assinados constam a implantação de um Comitê de Apoio ao Conselho
Diretor da CBV com participação de representantes da comunidade do voleibol,
implantação de regras de contratações, reformulação do Conselho Fiscal,
definição de parâmetros na destinação do bônus de performance aos atletas,
criação da Ouvidoria da CBV e o compromisso de buscar ressarcir os valores
pagos de serviços sem comprovação de execução.
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A CBV assumiu junto ao Banco do Brasil o compromisso de que todos os itens dos
aditivos sejam implementados em 90 dias. A continuidade dos pagamentos
previstos em contrato, retomada pela assinatura dos aditivos, garante ao
voleibol a manutenção das etapas do vôlei de praia e o planejamento das
seleções com vistas aos Jogos Olímpicos de 2016, inalterados.
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A CBV destaca que o Banco do Brasil foi o maior parceiro do voleibol brasileiro
nos últimos 24 anos, período em que conquistamos 11 medalhas olímpicas na praia
e outras 08 medalhas na quadra, além de se apresentar como favorito em todas as
competições e em todas as categorias. As conquistas atraíram novos parceiros
como a Olympikus, Gol Linhas Aéreas, Gatorade, Mikasa e Nivea.
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A assinatura dos aditivos também marca uma nova fase no relacionamento da atual
diretoria com a comunidade do voleibol, com o compromisso de compartilhar as
decisões que impactam no desenvolvimento da modalidade em nosso país.
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Mais do que comemorar a continuidade da parceria, o brasileiro já acostumado às
conquistas do voleibol, quer ver em destaque no pódio olímpico a camisa
amarelinha tradicional estampando a logomarca do Banco do Brasil, um orgulho
nacional.
HOJE, A
VITÓRIA FOI DE TODOS
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"A CBV nunca pensou em encerrar o patrocínio, mas tínhamos ciência de que
precisávamos racionalizar gastos, melhorar o controle e uma gestão que pudesse
gerar ainda mais conquistas, ainda mais desenvolvimento e ainda mais orgulho
aos brasileiros. Nós temos esse compromisso não só com o Banco do Brasil, mas
com nossos outros parceiros, nossos atletas, e o mais importante, o compromisso
com o amante do voleibol brasileiro," Walter Pitombo Larangeiras,
presidente da CBV.
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"Uma negociação é produtiva quando os dois lados ganham. Com a
continuidade ganha o ganha a CBV, ganha o voleibol brasileiro. Esse crédito que
o atual presidente recebeu é uma prova da confiança que ele possui dentro da
CBV com seus filiados, também externamente com nossos parceiros," Neuri
Barbieri, superintendente geral da CBV.
Fonte: Confederação Brasileira de Voleibol